Mulher... eu que te amei todos esses anos, eu que soube te fazer feliz, eu que te dei todo o carinho que havia em mim, você agora despreza, odeia e evita.
Você fez de mim alguém triste, infeliz, nervoso e sempre angustiado. Ah, se você ao menos soubesse, mulher... se soubesse o tanto de vezes que meu lençol se encharcou das lágrimas pesadas de amor, de dor, de sofrimento, de tudo que senti por ti... se soubesse tudo que penso toda vez que te vejo, se soubesse a dor que a tua falta me dá no peito, se entendesse a minha tristeza, se me escutasse gritar seu nome em meus sonhos... me perdoaria, entenderia que eu faria - e faço! - tudo pelo teu amor, veria que o que sinto depois de tudo é um profundo arrependimento, e que nada mudou em mim! Ainda sou o mesmo, o mesmo amor louco e sincero daqueles anos todos.
Ah, mulher, eu queria tanto te esquecer, mas... ah... é tão difícil te tirar da minha mente! Porque mesmo desejando e possuindo outras debaixo dos meus cobertores, esses teus fundos olhos castanhos repletos de um amor de tão doce ingenuidade sempre vêm me atormentar! É só a ti que desejo, mulher, só a ti! Por que não voltas? Por que não esquecemos isso tudo e nos amamos com todo o calor e intensidade que tínhamos naquele dia em que tudo teve de acabar? Vai dar certo, confia em mim dessa vez, vem...
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Trovadorismo contemporâneo
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